OCASOS | memória


A memória perscrutada pela fotografia e seus rastros. Os referentes a que Roland Barthes aludia à época do paradigma fotoquímico da fotografia, são aqui explorados de maneiras diversas: o modelo que esteve diante da câmera, foi inscrito pelo ccd do aparato digital; os contornos dos corpos-folhas foram fotografados pelo tecido embebido por alquimias sensíveis à luz solar; um corpo entintado é carimbado – e encontra o corpo digital ao ser parte de uma impressão em cianotipia.


Encontros de rastros, memórias evocadas pelo silêncio desta imagem que nos olha, pelas camadas de matéria sobrepostas durante o fazer.


A fotografia do interno. A arqueologia dos afetos.


*este trabalho é parte da dissertação de mestrado ITINERÂNCIAS: a memória entre a materialidade e a virtualidade fotográfica.

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DISPONÍVEL NO SITE DA UNICAMP: http://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/1014516

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