OCASOS | impermanência


Investigações fotográficas sobre um tempo circular.


5.125 fotografias do ocaso de uma flor, capturadas ao longo de 20 dias.


Um vídeo em time-lapse condensa este tempo em menos de um minuto e o trabalha em loop. Um praxinoscópio, usando apenas 24 destas fotografias, condensa ainda mais este mesmo ciclo. Com 96 fotos, um flipbook faz a mesma flor abrir e murchar. Um painel com as 24 primeiras fotografias desta sequência de 5.125 fotos é impresso em cianotipia. As impressões são digitalizadas e inseridas no vídeo em time-lapse.


Na condensação deste tempo, a ilusão de movimento. Em sua expansão durante a impressão, a imagem é percebida imutável em sua forma e sequência.


Sístoles e diástoles que falam sobre o movimento da infinitude do tempo, da impermanência deste corpo-flor, da matéria, da vida.


*este trabalho é parte da dissertação de mestrado ITINERÂNCIAS: a memória entre a materialidade e a virtualidade fotográfica.

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DISPONÍVEL NO SITE DA UNICAMP: http://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/1014516

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